O preço da cesta básica – que é o conjunto de alimentos considerados essenciais – diminuiu em 13 capitais brasileiras em maio, conforme mostra uma pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), realizada em 17 cidades.
A mais cara foi registrada em São Paulo (R$ 507,07), seguida por Porto Alegre (R$ 496,13) e Rio de Janeiro (R$ 492,93).
Os menores valores foram observados em Salvador (R$ 392,97) e João Pessoa (R$ 403,57).
Em 12 meses, entre maio de 2018 e o mesmo mês de 2019, todos os municípios pesquisados acumularam alta, que variam entre 6,49% (registrada em Campo Grande) e 24,23% (aumento verificado em Recife).
Com base na cesta básica mais cara – da capital paulista –, e levando em consideração o que a Constituição diz, que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.
Sendo assim, no mês passado, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 4.259,90, ou 4,27 vezes o mínimo de R$ 998,00, valor que se paga atualmente.