Toda mulher que deseja engravidar espera por uma gestação tranquila e saudável. Com mulheres portadoras de lúpus não é diferente. A fertilidade é preservada na maioria das vezes, mas as portadoras da enfermidade devem ficar atentas às complicações obstétricas, além do aumento do agravamento dos sintomas, principalmente no puerpério. Há, ainda, mais riscos de pré-eclâmpsia, eclâmpsia, sofrimento fetal e, até mesmo, morte fetal.1
O Lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune caracterizada pela produção de autoanticorpos. Ele é 9 a 10 vezes mais frequente em mulheres durante a idade reprodutiva. O Lúpus não tem cura e suas complicações podem levar à morte da paciente.1 Uma avaliação que utilizou como base dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus) aponta que, entre 2002 e 2011, a taxa de mortalidade por LES no Brasil foi de 4,76 mortes/105 habitantes.2
Para falar sobre o tema, sugerimos uma entrevista com o Dr. Frederico Marcondes, gerente médico da área de imunologia da GSK. O especialista pode dizer quais as precauções que uma mulher com lúpus deve tomar antes de planejar uma gravidez, quais os tratamentos indicados e como fica o uso de medicamentos durante o período da gestação.
Referências Bibliográficas
1 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção a Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas: Lúpus Eritematoso Sistêmico. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/pcdt_lupus_eritematoso_sistemico_retificado.pdf. Acesso em 14 nov. 2013
2 COSTI LR, IWAMOTO HM, NEVES DCO, CALDAS CAM. Mortalidade por lúpus eritematoso sistêmico no Brasil: avaliação das causas de acordo com o banco de dados de saúde do governo. Revista Brasileira de Reumatologia 2017, NA: 1-9, 2017.
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